Cansado do caos brasileiro? Dupla cidadania é a chance de recomeçar
Com a crise brasileira e o dólar em alta, cidadania europeia se torna grande atrativo para quem quer estudar, trabalhar e morar fora do Brasil.
Estudar e morar fora do Brasil nunca foi uma perspectiva tão sedutora – ou ao menos é o que mostra o Instituto DataFolha, que recentemente divulgou uma pesquisa em que 62% dos jovens gostariam de deixar o país. Os principais argumentos são a falta de segurança e de perspectivas profissionais, além do alto custo de vida e impostos elevados.
A busca por uma saída dos problemas políticos e econômicos tem feito os jovens buscarem alternativas fora do país, e a qualidade das universidades europeias tem sido um diferencial na hora da escolha do destino.
Segundo a pesquisa, são 19 milhões os jovens brasileiros em busca de novas oportunidades de estudos e trabalho pelo mundo. Mas não são somente os jovens que querem conquistar espaço: outra pesquisa realizada pela Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association) revelou um aumento de quase 30% na procura por intercâmbios entre pessoas de 30 a 60 anos.
Países como Portugal, Itália e Inglaterra têm aparecido com cada vez mais destaque para aqueles que buscam boas universidades e qualidade de vida e, quem sabe, até uma cidadania em um país membro da União Europeia. Portugal é hoje o segundo país que mais recebe brasileiros, e as universidades portuguesas têm facilitado cada vez mais a entrada de estudantes brasileiros, principalmente pela facilidade com o idioma.
Para os alunos, a principal vantagem de estudar no exterior é ter um diploma de uma instituição internacional, que tem um peso maior no mercado de trabalho.
O Times Higher Education (THE), maior ranking de avaliação de instituições de ensino em todo o mundo, ajuda a entender porque a Europa é um do destino prioritário. Segundo o THE, das cinco cidades com as melhores universidades do mundo em 2018, três estão na Europa: Londres ocupa a segunda posição, seguida de Paris, na terceira, e Berlim, na quinta.
Para os brasileiros descendentes de imigrantes europeus, ou que sejam casados com cidadãos europeus, muitas das universidades nessas cidades e países oferecem um preço reduzido (ou até gratuito!).
Um dos motivos para esse incentivo é o envelhecimento da população nesses países, que buscam alternativas para repor sua força de trabalho. Para nações como França, Espanha e Suécia, encontrar jovens para estudar e trabalhar é uma forma de combater o “buraco” demográfico atual, agravado pelo fato de cerca de 20% da população ter mais de 60 anos.
Como o sistema universitário europeu baseia-se sobretudo no financiamento público, as universidades europeias são uma ferramenta importante para atrair pessoas em diversos graus de estudo, desde o Ensino Médio, até graduação, mestrado ou doutorado.
A dupla cidadania como recomeço
Com a promulgação de novas regulações de imigração na União Europeia, a conquista da dupla cidadania tornou-se uma ferramenta para conquistar um currículo acadêmico de excelência ou entrar nos mercados de trabalho mundo afora. Para os descendentes, especialmente de italianos e portugueses, a combinação de subsídios estudantis e programas de proteção social são a oportunidade para um recomeço longe do caos brasileiro.
Em países como a Dinamarca, há cursos superiores gratuitos e em inglês para cidadãos de países pertencentes à União Europeia. Já na Holanda, muitos dos cursos universitários destinados para estudantes estrangeiros têm uma anuidade ou preço reduzido para estudantes da UE. Esta diferença pode chegar a dez mil euros, em comparação aos estudantes que entram nestes cursos como brasileiros, considerados estrangeiros.
Além da diferença financeira, a concorrência para bolsas de estudos também é menor, uma vez que os governos tendem a priorizar parcerias junto a outros membros da União Europeia. Ou seja, não importa se o aluno tem a cidadania portuguesa, italiana ou alemã – para essas universidades, são todos cidadãos europeus.
Para os que se naturalizaram nesses países, fica ainda garantido o direito de estudar em qualquer um dos Estados-membros com o menor valor das taxas de matrícula, e é concedida uma autorização de residência em todas as nações do Tratado Schengen (a zona de livre tráfego na Europa continental). Em alguns desses países, a depender da nacionalidade concedida, o estudante pode até obter apoio financeiro do governo.
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