Como está sendo a entrada na Itália para cidadãos italianos em meio à pandemia
Neste mês de setembro, funcionária da Agência Fattobene saiu do Brasil, com escala em Portugal e entrou na Itália pelo aeroporto de Fiumicino, em Roma. Viemos aqui contar como foi a viagem, quais os procedimentos adotados no aeroporto e se houve ou não cuidados preventivos em relação à pandemia de coronavírus por parte das autoridades.
Empresa aérea:
As passagens aéreas foram compradas pela empresa TAP e não houve cancelamento ou remarcação da data nenhuma vez. O check-in, compra de assentos e malas foram via online e ocorreram normalmente.
No aeroporto brasileiro:
No aeroporto de Guarulhos em São Paulo haviam pouquíssimas pessoas no embarque e, no momento da triagem, solicitaram passaporte e RG italianos para liberação do bilhete de voo. Porem muitos brasileiros embarcaram no mesmo voo e não tiveram que apresentar nenhum documento que comprovasse a cidadania italiana.
Vale a pena comentar que todos os passageiros mantinham distanciamento entre si e usavam mascara, de acordo com o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
No momento do embarque a Policia Federal não solicitou novamente os documentos italianos, somente o passaporte brasileiro para dar aval ao embarque.
No primeiro voo até Portugal, foi necessário preencher um formulário de consentimento sobre o COVID-19 com dados pessoais como endereço, telefone e inclusive um contato de emergência de algum familiar ou conhecido e o número da poltrona exata de assento, talvez para futuras emergências ou averiguações.
Aeroporto português:
Na escala no aeroporto de Lisboa, ao pegar a fila de italianos e passar pela Policia Federal, ocorreu tudo bem sem maiores delongas. A fila de brasileiros também estava tranquila e aparentemente ninguém foi parado ou questionado.
Aeroporto italiano:
Ainda dentro do avião para a Itália foi necessário preencher um segundo formulário chamado “Autodeclaração de isolamento para ingresso na Itália” super detalhado onde deve-se declarar os dados pessoais, moradia dos próximos 14 dias em isolamento social e o meio de transporte utilizado até a residência/hospedagem. Alem de todos os itens acima mencionados era necessário escolher dentre as opções o motivo da entrada no país:
- Viagem;
- Estudante com curso diário ou semanal;
- Trabalho;
- Permanência máxima de 36 horas;
- Residente na União Europeia;
- Agentes diplomáticos.
Após desembarcar no aeroporto de Fiumicino em Roma, não houve nenhuma revista ou abordagem por parte da Policia Federal e não houve realização de testes para COVID-19. Em conversa com uma viajante que veio da Espanha para entrar na Itália, ela relatou ter perdido horas esperando sair o resultado do teste de COVID-19, porem o mesmo não foi exigido vindo de Lisboa, Portugal.
Em todos os aeroportos foram mantidos os cuidados em relação à higiene das mãos, uso de mascaras e distanciamento social o tempo todo. Também foi observado que mesmo para os brasileiros não houve maiores problemas, somente a exigência de ter um endereço comprovado onde ficar os próximos 14 dias de quarentena.